domingo, 3 de maio de 2009

O SAPO NA GAVETA


E a história do sapo? Quem conta é o chapa Romildo Guerrante, um dos jornalistas mais ricos do país - o cara tem Mercedes, mordomo e passa os fins de semana em Paris.
Conta aí, magnata!
"Quando nós deixamos a sede velha do JB, na Avenida Rio Branco, para ocupar a então imponente sede na Avenida Brasil, em 1973, o entorno do prédio novo era uma espécie de manguezal.
Num dos fins de semana em que ia trabalhar a contragosto, como todos nós, o repórter Fritz Utzeri, que tinha o hábito de botar fogo nos jornais de quem encontrava lendo na redação, achou um sapo-boi enorme bem perto da porta de entrada. Botou numa sacola, levou pra redação e instalou o sapo na gaveta em que o repórter João Batista de Freitas guardava suas coisas, inclusive uma gravata ensebada que botava no pescoço para fazer entrevistas e tirava quando era para cobrir buracos.
Fritz avisou a todos que estavam na redação do que havia feito. E ficamos à espera da chegada do João Batista para rir com o susto que ele tomaria ao ver o sapo. O João chegou e, como fazia rotineiramente, foi lá gaveta guardar suas coisas, abriu, guardou, fechou e nem se tocou para a presença do sapo. Boi sonso assumido, João não quis dar àquela turma de cobras criadas o prazer de gargalhar com sua surpresa.
Ao fim do expediente, alguns ainda aguardavam que ele falasse alguma coisa do sapo, para dar graça à brincadeira. Pois ele foi lá, guardou a gravata, fechou a gaveta e foi embora. O sapo morreu seco".

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