Álvaro da Costa e Silva ganhou o apelido de Marechal por razões óbvias. Editor do caderno Idéias, do Jornal do Brasil, e apaixonado por música, só podia estar de porre quando topou ser parceiro de Odair José. Quem conhece bem a figura é o repórter Cláudio Renato, da TV Globo, que fez um samba em homenagem ao coleguinha no tempo em que trabalhavam nos jornais de bairros do Globo: “Marechal não fez/ a matéria especial/ Marechal não fez/ a matéria especial/Marechal só faz/ quando o tema é cultural”, algo assim.
A parceria perigou não dar certo porque o culto Álvaro, encarregado de colocar letra na melodia do gênio brega, caprichou demais, quis dar uma de Fernando Pessoa. Quase levou porrada.
– Tá de sacanagem comigo? Com versos assim, perco meu público.
Marechal não perdeu o bonde. Piorou tanto a letra que arrancou elogios do parceiro.
– Agora sim! A música ficou uma merda. Tá pronta para ir a estúdio.
A parceria perigou não dar certo porque o culto Álvaro, encarregado de colocar letra na melodia do gênio brega, caprichou demais, quis dar uma de Fernando Pessoa. Quase levou porrada.
– Tá de sacanagem comigo? Com versos assim, perco meu público.
Marechal não perdeu o bonde. Piorou tanto a letra que arrancou elogios do parceiro.
– Agora sim! A música ficou uma merda. Tá pronta para ir a estúdio.
Um comentário:
A música chama-se Pedaço de Paz e chegou ao primeiro lugar no Programa do Bolinha. Ganhei uma grana com ela. Não me arrependo de nada.
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